Sumário
O ar que respiramos chega até os pulmões por meio das vias aéreas, que são compostas por diferentes estruturas e órgãos. Os brônquios são os tubos que levam o ar até os pulmões. Quando eles ficam inchados e estreitos, ocorre a asma.
O que é asma
A asma é uma doença inflamatória crônica que afeta as vias respiratórias. Ela prejudica principalmente os brônquios, canais que levam o ar até os pulmões. Esse problema é muito comum e pode afetar pessoas de qualquer idade. Em alguns casos, a asma não causa grandes prejuízos para o dia a dia da pessoa, mas ocasionalmente pode interferir nas atividades rotineiras.
Isso porque a asma faz com que os brônquios fiquem inflamados e inchados, com isso eles podem produzir uma secreção ou muco, causando o estreitamento da passagem do ar. Por isso, uma crise de asma tem como sintomas principais a dificuldade para respirar, a falta de ar e a tosse.
Esse problema pode ser causado por fatores genéticos ou ambientais. Contudo, não se trata de uma doença contagiosa. É uma condição do organismo da pessoa, que pode reagir, por exemplo, a alterações no clima ou agentes alergênicos.
Tipos de asma
A asma brônquica também é chamada de asma crônica. As duas formas de se referir a essa doença são, na verdade, um sinônimo para a asma mesmo. É chamada de brônquica porque consiste na inflamação crônica dos brônquios, conforme explicamos, e é chamada de asma crônica por ser uma doença que apresenta longa duração e que não tem um tratamento para ser revertida por completo e curada.
Como a asma tem causas diferentes, ela pode ser classificada em diversos tipos, dentre os quais pode-se citar:
Asma alérgica
O problema recebe essa classificação quando o estreitamento dos brônquios é induzido por algum tipo de alergia. Ela pode ser desencadeada ou agravada quando a pessoa tem contato com algo que possa desencadear uma crise alérgica, como pelos de animais, pólen, poeira, ácaro e mofo. A maioria dos quadros de asma, principalmente em crianças, é decorrente de alergias.
Asma não alérgica
Ocorre com maior frequência em indivíduos adultos. O problema, nesse caso, é uma resposta do organismo a fatores externos, como ar muito frio ou seco, exposições ocupacionais, prática de intensos exercícios físicos e ainda fatores emocionais, como ansiedade e estresse.
Fatores de risco para as crises
As crises de asma, ou crise de sibilância, como também podem ser chamadas, se caracterizam por sintomas como:
- tosse;
- falta de ar;
- dificuldade para respirar;
- sensação de peito pesado;
- sensação de aperto no peito;
- chiado no peito.
Os desconfortos podem piorar à noite ou então durante a prática de atividades físicas. Com o passar do tempo, eles podem desaparecer sozinhos, contudo, como dito, a asma não tem cura. Assim, os fatores de risco podem fazer com que as crises voltem, marcando a doença com períodos de calmaria e de sintomas.
Os fatores de risco que podem favorecer as crises asmáticas são todos aqueles que citamos no tópico anterior, ou seja: ácaros, pólen, estresse, pelos de animais, e assim por diante. Entretanto, fungos, mudanças bruscas de temperatura e o contato com fezes de barata também entram nessa lista.
Tratamento da asma
Embora a asma não tenha cura, ela pode ser bem controlada por meio dos cuidados com o ambiente para evitar o contato com os fatores desencadeantes das crises. Podem ser administrados medicamentos de uso contínuo para controlar o processo inflamatório dos brônquios.
Durante as crises, são utilizados medicamentos que ajudam a dilatar os brônquios e glicocorticoides orais ou inalatórios. Como algumas crises podem ser graves, existem situações em que é necessário manter a pessoa no oxigênio. Sendo assim, no agravamento dos sintomas, é essencial procurar o serviço de saúde.
O acompanhamento médico é muito importante para manter o devido controle da doença de acordo com a necessidade de cada pessoa.