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Cirurgia de transplante pulmonar

Tempo de leitura: 3 min.
Atualizado em: 14/08/2023
Cirurgia de transplante pulmonar

O pulmão é um órgão que pode ser transplantado, embora esse tipo de cirurgia não seja tão comum no Brasil quanto o transplante de fígado ou de rim, por exemplo. Essa é uma medida terapêutica muito eficaz para os casos em que a doença pulmonar está avançada e oferece risco de óbito para o paciente.

O que é o transplante pulmonar?

O transplante pulmonar é uma cirurgia em que é feita a retirada do pulmão doente de uma pessoa para que um pulmão saudável de um doador faça a substituição do órgão. Esse tipo de cirurgia ainda é incomum, e não são todos os estados brasileiros que possuem centros capazes de realizá-lo.

Contudo, é uma cirurgia que pode aumentar a sobrevida do paciente que sofre de um comprometimento respiratório muito grave, o que possibilita a recuperação da saúde e melhora da qualidade de vida.

Quando o transplante de pulmão é indicado?

Assim como acontece com outros órgãos, o transplante de pulmão não é a primeira alternativa terapêutica adotada pelos médicos. Antes de recorrer a ele, o paciente é tratado por meio de medicamentos e outras técnicas para retardar o avanço da doença de base.

Quando as condições do paciente não apresentam uma melhora suficiente para que ele tenha saúde e qualidade de vida, o transplante de pulmão é considerado. Isso porque essa é uma cirurgia muito complexa que pode acarretar complicações. E ainda, é difícil obter um órgão que atenda todos os critérios para ser doado.

De toda forma, o transplante de pulmão é feito quando ocorrem danos irreversíveis que impedem que os pulmões funcionem de forma eficaz, provendo oxigênio na quantidade ideal para o organismo da pessoa. Assim, esse tipo de transplante é feito, por exemplo, em quadros de doença pulmonar obstrutiva crônica (DPOC), fibrose pulmonar, bronquiectasia e fibrose cística.

Quem pode doar um pulmão?

Quando uma pessoa precisa passar por um transplante de rim ou de fígado, é possível obter o órgão de um doador vivo, mas isso não acontece no caso do transplante pulmonar. Não existem doadores vivos de pulmões. É preciso aguardar um doador falecido.

Portanto, os candidatos a esse tipo de transplante precisam entrar na fila, mas nem sempre é possível seguir a ordem da lista. Isso porque, quando surge um pulmão doado, ele é encaminhado para a pessoa que apresenta compatibilidade com o órgão, tamanho adequado entre doador e receptor do pulmão e mesmo tipo sanguíneo, a fim de minimizar o risco de rejeição do órgão e de outras complicações.

A dificuldade para obter um pulmão para doação está no fato de que existem diversas exigências para ser um doador. É fundamental que a pessoa nunca tenha fumado, que ela tenha menos de 55 anos de idade e que não tenha nenhuma doença pulmonar.

Como o pulmão tem contato com o mundo exterior devido à respiração, esse órgão está passível de contaminações, o que torna difícil a doação após o falecimento.

Como acontece a recuperação do paciente transplantado?

Após o transplante, o paciente precisa permanecer internado em uma unidade de terapia intensiva, pois é necessário receber ajuda de ventilação mecânica até que o pulmão transplantado consiga se adaptar ao novo ambiente e produzir oxigênio de forma natural.

É necessário administrar medicamentos para reduzir os riscos envolvidos com cirurgia, como no caso das inflamações e das infecções. Medicamentos também são fundamentais para minimizar as chances de rejeição do órgão transplantado. 

Esses medicamentos são chamados de imunossupressores, e eles serão administrados ao longo de toda a vida do paciente transplantado. Ainda que exista compatibilidade sanguínea, o organismo pode entender que aquele órgão não pertence a ele, então, o sistema imunológico começa a atacar (situação chamada de rejeição).

Por isso é tão importante fazer o acompanhamento após o transplante e seguir todas as recomendações feitas pelos especialistas. Inclusive para cuidar do novo órgão, mantendo um estilo de vida saudável, sem a ingestão de bebidas alcoólicas e, muito menos, o uso de cigarro.

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Dra Thais Leibel
CRM: 178857
RQE: 65.425 - Clínica médica | 73.219 - Pneumologia
Especializada em Doenças Pulmonares Obstrutivas pela Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo (FMUSP).

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